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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O vento...

O vento…


Doce, bela brisa, fresca, toca-me em sua mais suave melodia

Traga-me tudo, toda disposição, seu pesado armamento

E deixe-me, deixe-me tentar soprar, voar, cantar entrar em harmonia

Se é de minha natureza ou não, cabe a mim decidir

Só posso sentir, ouvir as ondas que quebram ao mar, te distinguir

Vento, forte, pesado ou simples, singelo, educado

Apenas faça-me sentir, carregar teu fardo pesado

E depois deixá-lo, sentir-me livre, sonhar

O que seria um risco se não tua própria vida?!

A arte de viver é poder arriscar

De que vale realizações, se não houver planos ou sonhos para almejar?!

Idas, vindas, retomadas, voltas, TUA vida, apenas tua

Apenas minha!

Tão calmo és tu ó vento, leva-me em pensamentos

Tudo está prestes a continuar, acabar, movimentar, é uma linha

Tênue, frágil, mas incrível e de muitos momentos

Por mais uma vez, conduzir torna-se difícil dia após dia

Entretanto é necessário deixar-se ir, decidir em meio a tanta agonia ou folia

O balançar das árvores, o clima sombrio

Nem para todos mostra-se assim

Posso ver daqui belas árvores, a luz que branda o frio

E mais uma vez tudo muda, a rosa passa a desabrochar, marfim

Nem toda rosa és vermelha ela é da cor que desejar

Vida, é da forma que levar, que sentir, sonhar, realizar, criar, amar...

Por encantos, sorrisos, lágrimas, felicidade

Mais uma vez toca-me, posso agora imaginar

Encenação, continuação, um livro, uma peça, verdade

Mentiras, erros, acertos

Agora a brisa acalma-se, não mais posso senti-la porém ainda necessito sonhar

Escrever, um poeta talvez, ou apenas alguém por seus feitos

Não importa-me, mais uma vez vejo que podes voltar ó vento, e voltas

No entanto tua forma modifica-se, és outro ?! Assim aceito

Certo ou errado, miragens soltas

Pura ilusão, é tudo questão de opnião

Aprender, ensinar, serás um eterno professor

Ó vento que modificas teu rumo, e acerta-me o coração

Nem todos podem ser, médicos, cientistas, ator, ou cantor

Sempre há um sonho, uma brisa, uma vontade

Real é apenas ver?! Apenas posso sentir mas sei que é real, verdade

Sentimentos, o vento? Metáfora, o momento? Agora! Vida? Um risco

Tudo sempre seguido por um mesmo amigo, apenas escolha teus passos...







Thatyane Alecrim Azeredo.


Ao som de águas de cachoeiras, uma doce brisa, e com uma bela paisagem senti-me inspirada para compor este poema espero que tenham gostado!

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