O vento…
Doce, bela brisa, fresca, toca-me em sua mais suave melodia
Traga-me tudo, toda disposição, seu pesado armamento
E deixe-me, deixe-me tentar soprar, voar, cantar entrar em harmonia
Se é de minha natureza ou não, cabe a mim decidir
Só posso sentir, ouvir as ondas que quebram ao mar, te distinguir
Vento, forte, pesado ou simples, singelo, educado
Apenas faça-me sentir, carregar teu fardo pesado
E depois deixá-lo, sentir-me livre, sonhar
O que seria um risco se não tua própria vida?!
A arte de viver é poder arriscar
De que vale realizações, se não houver planos ou sonhos para almejar?!
Idas, vindas, retomadas, voltas, TUA vida, apenas tua
Apenas minha!
Tão calmo és tu ó vento, leva-me em pensamentos
Tudo está prestes a continuar, acabar, movimentar, é uma linha
Tênue, frágil, mas incrível e de muitos momentos
Por mais uma vez, conduzir torna-se difícil dia após dia
Entretanto é necessário deixar-se ir, decidir em meio a tanta agonia ou folia
O balançar das árvores, o clima sombrio
Nem para todos mostra-se assim
Posso ver daqui belas árvores, a luz que branda o frio
E mais uma vez tudo muda, a rosa passa a desabrochar, marfim
Nem toda rosa és vermelha ela é da cor que desejar
Vida, é da forma que levar, que sentir, sonhar, realizar, criar, amar...
Por encantos, sorrisos, lágrimas, felicidade
Mais uma vez toca-me, posso agora imaginar
Encenação, continuação, um livro, uma peça, verdade
Mentiras, erros, acertos
Agora a brisa acalma-se, não mais posso senti-la porém ainda necessito sonhar
Escrever, um poeta talvez, ou apenas alguém por seus feitos
Não importa-me, mais uma vez vejo que podes voltar ó vento, e voltas
No entanto tua forma modifica-se, és outro ?! Assim aceito
Certo ou errado, miragens soltas
Pura ilusão, é tudo questão de opnião
Aprender, ensinar, serás um eterno professor
Ó vento que modificas teu rumo, e acerta-me o coração
Nem todos podem ser, médicos, cientistas, ator, ou cantor
Sempre há um sonho, uma brisa, uma vontade
Real é apenas ver?! Apenas posso sentir mas sei que é real, verdade
Sentimentos, o vento? Metáfora, o momento? Agora! Vida? Um risco
Tudo sempre seguido por um mesmo amigo, apenas escolha teus passos...
Thatyane Alecrim Azeredo.
Ao som de águas de cachoeiras, uma doce brisa, e com uma bela paisagem senti-me inspirada para compor este poema espero que tenham gostado!
Thaty amei ficou muuito lindo ;)
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